Livro: Caminhos e Diálogos da Antropologia Portuguesa : Homenagem a Benjamim Pereira

Encontra-se à venda


Caminhos e Diálogos da Antropologia Portuguesa : Homenagem a Benjamim Pereira






Ed. Câmara Municipal de Viana do Castelo

Organização e Coordenação Científica
Clara Saraiva, Jean-Yves Durand e João Alpuim Botelho

Coordenação Editorial e Revisão
Cláudia Jorge Freire

Design
Henrique Cayatte

Edição
Câmara Municipal de Viana do Castelo

Imagens
Capa e Contracapa
Barca de passagem no Guadiana transportando o Citröen Dois Cavalos de Benjamim Pereira. Ameixial, Moura.
Fotografia de Jorge Dias 1 Ficha manuscrita.
[Centro de Estudos de Etnologia / Arquivo do Museu Nacional de Etnologia]

Badana
Museu de Etnologia. Rua Jau.
Agradecemos a todos os que das mais variadas formas contribuíram para a concretização desta edição de homenagem a Benjamim Pereira.


Contém DVD com o seguite conteúdo:
Benjamim Pereira, imagens de um percurso - [diaporama]
Ana Margarida Campos, Cláudia Freire e Jorge Murteira, 2010

Benjamim Pereira, fragmentos de entrevista
Projecto Património científico: colecções e memórias, Instituto de Investigação Cientifica Tropical, 2010
Cláudia Castelo (coordenação); Rogério Abreu (imagem e edição); Laura Domingues (edição)

Para o Benjamim
Catarina Alves Costa e Catarina Mourão, 2010

Para se descrever tem que se saber fazer
Ana Margarida Campos e Cláudia Freire, 2014

Le trilho revisité
Thomas Schippers, 2004

Valsa Mandada
Melides, Grândola,2010.
Dança ilustrada por um par acompanhado por um acordeão.
Tocador: Fernando Augusto
Dançadores: Maria Pereira e Eusébio José Pereira (mandador)
Gravação realizada no Centro de Dia de Melides, Concelho de Grândola a 28 de Setembro de 2010, no âmbito do projecto Arquivo das Danças do Alentejo.
Domingos Morais e Lia Marchi (coordenação)

Rancho "Ninho de uma Aldeia"
S. Bartolomeu da Serra, Santiago do Cacém (2012).
Actuação do Rancho "Ninho de uma Aldeia", de São Bartolomeu da Serra, na Feira do Monte, em Santiago do Cacém a 1 de Setembro de 2012 no âmbito do projecto Arquivo das Danças do Alentejo.
João Ferreira e Joana Morais (realização)
Domingos Morais (direcção de projecto)

Cerimónia de homenagem a Benjamim Pereira na Casa do Alentejo
Jorge Murteira, 2010



Sessão de Apresentação do Livro


O percurso de Benjamim Enes Pereira, nascido a 25 de Dezembro de 1928 em Montedor, Carreço, Viana do Castelo, encontra-se intimamente ligado à afirmação da Antropologia em Portugal, quer nos seus planos de autonomização, quer na diversificação da disciplina.
Tendo integrado em 1959, a convite de António Jorge Dias, o Centro de Estudos de Etnologia, passou a fazer parte do grupo de excelência que, a partir dos finais da década de 50, marcou decisivamente a Etnografia Portuguesa e a Antropologia no país. O trabalho desenvolvido por Benjamim Pereira destaca-se pela importância dos estudos relativos à cultura material e, através destes, pelo profundo conhecimento sobre a sociedade portuguesa, que ajudou a cartografar de modo sistemático, revelando constantes estruturais, especificidades regionais e locais e modos de adaptação decorrentes do fim de um "tempo longo". Aliado ao interesse pela cultura material, a sua acção na esfera da actividade museológica revelou-se desde o seu contributo para a implementação do Museu de Etnologia e da constituição das colecções relativas ao universo português, mas também, a partir da década de 80, pela sua implicação em projectos expositivos e em projectos de qualificação de museus de âmbito local e regional.




O Colóquio que teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian em Abril de 2010, e cujos textos se editam neste volume, mostrou publicamente o quanto a academia e a sociedade portuguesa em geral devem a Benjamim Pereira.






Encontra-se à venda: D. FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES: COLECTÂNEA DE TEXTOS



















Sessão de apresentação:






D. FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES: COLECTÂNEA DE TEXTOS
















SUMÁRIO
Luís de Figueiredo da Guerra
O Arcebispo Santo D. Frei Bartholomeu dos Martyres
Convento de S. Domingos
Obras de D. Fr. Bartholomeu dos Martyres

José Marques
Frei Bartolomeu dos Mártires: vida e obra

João Francisco Marques
O prelado, o povo e a conjuntura: solidariedade social e solicitude de D. Frei Bartolomeu dos Mártires

António Matos Reis
Itinerário de Braga a Roma seguido por D. Frei Bartolomeu dos Mártires

Manuel António Fernandes Moreira
O beato Bartolomeu dos Mártires e o Mosteiro de São Salvador da Torre

Felipe Fernandes
D. Frei Bartolomeu dos Mártires em Viana
Breves apontamentos biográficos de D. Frei Bartolomeu dos Mártires

Pe. Armando de Jesus Esteves Rodrigues
Convento de Santa Cruz (S. Domingos) de Viana do Castelo

José Luís Afonso Branco
Frei Bartolomeu dos Mártires
Comemoração do IV centenário da morte de D. Frei Bartolomeu dos Mártires
O epitáfio de Frei Bartolomeu dos Mártires
O retrato de Frei. Bartolomeu dos Mártires
Viana e o IV centenário da morte de D. Frei Bartolomeu dos Mártires
Frei Bartolomeu dos Mártires – processo de canonização
D. Frei Bartolomeu dos Mártires e a reforma dos cardeais
O busto de D. Frei Bartolomeu dos Mártires

Ana Rita Batista Raposo
A arca da fé: estudo, diagnóstico e tratamento de um altar portátil

Jorge Alves Barbosa
A música na acção pastoral de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires

Alberto A. Abreu
A imagem do beato Bartolomeu dos Mártires

Rui A. Faria Viana
“A Vida de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires” – uma raridade bibliográfica impressa em Viana no séc. XVII

Miguel dos Santos
A beatificação de D. Frei Bartolomeu dos Mártires e os Dominicanos

D. José Augusto Pedreira
Bartolomeu dos Mártires, bispo de todos os tempos

D. Jorge Ortiga
Fr. Bartolomeu dos Mártires: memória e profecia

D. Manuel Clemente
O martírio de Frei Bartolomeu

António Manuel Couto Viana
Prece da Ribeira a Frei Bartolomeu



Para mais informações (preço, encomenda) 

Encontra-se à venda: "Pelos olhos dentro : 40 imagens para Abril"





"Pelos olhos dentro : 40 imagens para Abril"












"Manter Abril vivo

25 de Abril de 74, 40 anos depois. Como é? Como estamos? Como nos sentimos? Como nos vemos?
40 artistas partilham os seus olhares, as suas críticas, as suas esperanças. Para uns, o cravo de Abril perdeu o viço, a cor, a pomba da paz jaz acorrentada e moribunda, a nova geração de Abril engorda sebosamente e afoga-se no próprio vómito. Para outros, Abril permanece e torna-se, de novo, a única saída, uma porta aberta para escapar desta escuridão de breu e o abraço da fraternidade continua a estender-se por todas as raças, credos e continentes. Para terceiros, a via alternativa passa por um olhar para o futuro, irónico e realista, que capta uma solidariedade egoísta numa selfie contemporânea e trágica, mas acutilante e perturbadora para espíritos adormecidos.
Neste ano de 2014, a Câmara Municipal de Viana do Castelo agradece a uns, a outros e aos terceiros a sua teimosia em manter Abril vivo, sob os vários prismas, e a sua generosidade em partilhar com os restantes a pluralidade de sentidos, de sentimentos e de «sentires»."

Maria José Guerreiro

Vereadora da cultura


"Colecção de cromos

Arredondamos datas por não sabermos como amaciar os dias pontiagudos. Fechamos círculos de cor sobre o calendário achando que com isso podemos parar o momento brutal e ampliá-lo para o ver nos detalhes, para melhor o entender, talvez domesticá-lo. Sabemos que o gesto é inútil, como vã é a poesia, mas possui ainda a urgência da festa. E talvez se encontrem razões para celebrar, não apenas aquilo que foi feito e desfeito, mas sobretudo o que então se começou e ainda está por fazer. Não por acaso, esta colecção de cromos abre com João Fazenda rasgando uma janela, por sobre rostos da alegria, que deixa entrar não sei se folhas de uma qualquer árvore do conhecimento ou pequenas chamas destinadas a incendiar as existências. E fecho, em círculo, com o porta que Alex Gozblou esculpiu num quarto escuro deixando entrar uma fortíssima luz. Abril em 1974 abriu uma porta que se foi fechando ou continua aguardando que as mãos consigam o gesto (rodar o manipulo, puxar a porto, espreitar) que dá entrado ao futuro?
Quarenta anos depois, e a convite da Câmara Municipal de Viana do Castelo, desafiámos outros tantos ilustradores, esses mestres do efémero, para reinterpretar os ícones que ficaram como tatuagem daqueles meses febris. 
[...]
O povo grita aqui de um modo que não existe fora da ilustração: em abstracto. Três volutas que se erguem sobre um buraco, imagem-forte assinada por Ricardo Castro, diz-nos da vida ou do desespero? Que nos reserva Abril, afinal? O verbo conjuga-se no presente que a colecção surge incompleta e a revolução ainda está por desenhar.

João Paulo Cotrim"

Para mais informações (preço, encomenda) 

CADERNOS VIANENSES Tomo 47 (2013)


Apresentação - por José Maria costa

Capa: Tomo 47
Desde Outubro de 1978 que são publicados os Cadernos Vianenses, editados pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, onde são abordados vários assuntos de interesse para Viana do Castelo e para as suas gentes.
Trata-se, assim, de uma publicação que constitui o repositório das diversas análises e abordagens de problemas e assuntos de interesse transversal para a sociedade vianense em perspectivas tão díspares como a cultural, etnográfica, popular e outras.
Nesta edição são abordadas temáticas históricas e etnográficas sendo também analisada a emigração no Alto Minho no período de 1960 a 1965. Numa época, em que nos deparámos com um fenómeno idêntico e que assistimos ao êxodo de inúmeros portugueses que se vêem obrigados a buscar oportunidades e uma vida mais digna em outros lugares por falta de esperança no seu País, será muito interessante aproveitar este mote para reflectir e comparar estas duras realidades.
Se na década de 60 a emigração típica portuguesa se devia aos baixos salários nas profissões menos qualificadas e ao baixo rendimento da agricultura, hoje, assistimos à saída de jovens qualificados nos quais houve um grande investimento do país na sua formação e que vão disponibilizar o seu conhecimento e potencialidades noutros países, não constituindo a mais-valia que deveriam constituir para Portugal.
Neste tomo, são também evocadas algumas figuras e memórias importantes para a história de Viana do Castelo, garantindo mais uma edição com muito interesse para todos que se interessam por Viana e pelas suas gentes.
Agradeço a todos os que colaboraram nesta valiosa edição dos nossos Cadernos Vianenses, enriquecendo o seu conteúdo e contribuindo para um melhor conhecimento da nossa comunidade.

Viana do Castelo, Dezembro de 2013.



ESTUDOS VÁRIOS

O Mosteiro de S. João de Cabanas e a Paróquia de Afife – por Horácio Faria p. 015
Sistemas defensivos no litoral vianense durante o período filipino (1580-1640) – por Jorge Filipe Pereira de Araújo p. 063
A visitação de 1618 a Viana – por Susana Maria Vaz de Carvalho p. 079
Identificação de um manuscrito: as Liçoens de Artilharia do engenheiro Manuel Pinto Vilalobos – por Miguel Soromenho p. 105
Viana em Camilo: [«Tramoias d’Esta Vida» (1863)] – por David F. Rodrigues p. 113
Uma peça inédita de Salvato Feijó: D. Baganha e Areosa – por António Matos Reis p. 129
A Cruz Vermelha de Viana e a epidemia de Castro Laboreiro em 1914 – por Gonçalo Fagundes Meira p. 147
Modernismo urbano revisitado. O caso de Viana do Castelo – por José da Cruz Lopes, Manuel Rivas GulÍas e Rui J. Branco Cavaleiro p. 157
O traje à vianesa e as políticas propagandistas do Estado Novo – por Eliana Gigante Amorim p. 191
A emigração no Alto Minho (1960-1965) – por Ernesto Rodrigues Português, José Rodrigues Afonso, José Rodrigues Lima e Manuel António Domingues p. 207


FIGURAS E MEMÓRIAS

Mendes Carneiro: humanista nas ciências e nas letras – por Francisco José Carneiro Fernandes p. 233
Registo de acidente em Viana do Castelo em 1938 – por António de Carvalho p. 265


CONTINUADOS

Arrolamento dos bens das igrejas – por António Maranhão Peixoto p. 425
Inventário dos moinhos de água e de vento, engenhos e lagares de azeite – por Carlos A. Brochado de Almeida e Mário Carlos Sousa Gonçalves p. 365
100 anos de correio no concelho de Viana do Castelo (1880-1980) – por José Miranda da Mota p. 271
Acerca de umas chapas metálicas com algarismos em relevo existentes na zona baixa de Viana do Castelo – por vasco Filipe Costa Antunes p. 335


Notas sobre os colaboradores p. 435